26 abril 2010

Celibato X Pedofilia

Até que enfim a Igreja Católica Romana resolveu encarar esse problema da pedofilia com um pouco mais de responsabilidade. O celibato por lá é regra desde a Idade Média. Dizem que tal prática teria sido instituída para que a Igreja não dividisse os bens entre herdeiros subsequentes. Isso tem certa lógica mesmo hoje, ainda mais por que, mesmo os padres superstars, não ficam milionários. Eles vivem em suas paróquias de origem, fazem shows e o dinheiro é da Igreja. Portanto parece fazer sentido crer que ainda hoje a Igreja faz tudo por dinheiro, até reprimir a sexualidade a todo custo. Nesse contexto é que surgem os Padres pedófilos e viciados em pornografia. Fica claro que muitos deles não conseguem sublimar os impulsos sexuais sem ter o direito de se casarem. Fica claro que tal exigência leva a construção de gente doente como estamos vendo. Portanto o que a Igreja deveria estar discutindo não é pedofilia, mas o celibato.
O homem foi feito para ter uma mulher. Alguns chegam a defender que foi para ter várias, já que existem mais mulheres do que homens por uma questão genética natural. Não ter nenhuma é de fato uma exigência estranha, pois nem o apóstolo Pedro, a quem eles chamam de primeiro Papa, era celibatário. Pedro tinha esposa, pois a Bíblia diz que ele tinha sogra. Imaginar ele viúvo é forçar demais a barra. Essa coisa de claustro, cercado de homem por todos os lados e abraço pra lá uns com os outros, abraço pra cá com coroinha, me cheira mais a ambiente estimulante para todo tipo de distorção. A Igreja deveria rever isso, mas parece que o fato dela ter se tornado esse gigante institucionalizado torna tudo mais difícil. Conheço alguns padres que pensam como eu, mas acham a barreira grande demais para tentar derrubar.

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