29 novembro 2010

Eles continuam...

Casal de homossexuais processa doceria Ofner por homofobia - Um casal de homossexuais está processando a Ofner, uma das principais redes de docerias de São Paulo, por homofobia praticada por seus funcionários. A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada na edição desta segunda-feira da Folha de São Paulo. "Ao se abraçar, o casal teria sido repreendido por um segurança da empresa, que teria dito que 'isso aqui é lugar de família' e que 'dois homens se pegando é coisa de bicha'."
Quem pensou que esse pessoal ia ficar quieto com o fato de os evangélicos mostrarem sua força contra as leis de supervalorização da comunidade LGBT... Quem pensou que ficando claro a nossa maioria pró-família nessa eleição íamos diminuir as insanidades políticas desse pessoal; se enganou redondamente. Essa turma quer ainda sim chocar todo mundo com o comportamento deles. Faz sentido eu ficar agarrando a minha esposa em uma delicatessem? Não! Tenho minha casa. A rua não é lugar de ficar se pegando com ninguém. Mas eles querem ter o direito de ficar se beijando em qualquer local que julgar propício. Eles querem fazer do comportamento um out-door para crianças e adolescentes e assim conquistarem adeptos para sua religião de promisquidade. Agora eles decidem que tipo de termo devem ser chamados. Se chamar de bicha é ofença a não ser que seja uma outra bicha, chamando com carinho. Se disser homossexualismo está chamando de doença, tem que falar homossexualidade. A gente tem que ficar se atualizando para não ofender. Que coisa mais chata!!! Daqui a pouco vai existir o Aurélio gay, com todos os termos adequados que podemos dizer a respeito dos LGBT. Nesse episódio tenho dificuldade de acreditar que o segurança disse o relatado, com todas as letras da notícia. Os termos específicos parecem ser muito bem pensados para ofender claramente, e, com todo respeito aos seguranças, não é muito costume termos pessoas com esse nível de malícia linguística nessa profissão. Do contrário ele deveria ser contratado não para fazer segurança, mas para ser redator de algum jornal importante. Espero que esse processo encontre magistrados de bom senso para analizá-lo.

04 novembro 2010

De um anônimo para Deus

Deparei-me com essa oração muito inspiradora enviada por um amigo que está lendo um livro do Geoge Verwer, de título - "Estilo de Vida Autêntico". Ei-la:
Oração da liberdade (Autor Desconhecido)
" Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouve-me.
Livra-me, Jesus, do desejo de ser estimado
do desejo de ser amado,
 do desejo de ser exaltado,
 do desejo de ser honrado, do desejo de ser louvado,
 do desejo de ser preferido a outros,
 do desejo de ser consultado,
 do desejo de ser aprovado,
 do medo de ser humilhado,
 do medo de ser desprezado,
 do medo de ser repreendido,
 do medo de ser esquecido,
 do medo de ser ridicularizado,
 do medo de ser prejudicado,
 do medo de ser alvo de suspeitas. 
E, Jesus, concede-me a graça de desejar
 que outros possam ser mais amados que eu,
 que outros possam ser mais estimados que eu,
 que na opinião do mundo, 
outros possam crescer e eu diminuir,
 que outros possam ser escolhidos
e eu posto de parte,
 que outros possam ser louvados
e eu passe despercebido,
 que outros possam ser preferidos 
a mim em tudo,
 que outros possam tornar-se mais santos 
do que eu, contanto 
que eu me torne
 tão santo quanto devo ser."
Bom demais!!!

03 novembro 2010

Tropa 2 achincalhou a PM

Fiquei assustado quando vi o capitão nascimento propondo o fim da PM no filme. Ideia estúpida sobre uma das poucas instituições de segurança que temos. No entanto, reflitamos sobre essa supervalorização dos comportamentos artistico-jornalísticos. É muito comum vermos nos filmes americanos fantasias conspiratórias sobre o FBI, a CIA o DEA etc. E olhe lá que estamos falando de instituições federais, assim como é aqui a PF. A diferença, é que lá eles entendem a mais tempo sobre liberdade de expressão e nós ainda temos a herança de um conservadorismo advindo do período ditatorial. Ou seja, não estamos acostumados a encarar ficção como instrumento de opinião, assim como informação jornalística. Tudo que vemos em telejornais ainda vira fato e toda opinião artística vira influência. Acredito que devemos amadurecer mais o modelo democrático. Assim, proponho que vejamos o filme como uma posição do artista que mostra a cara e é passível de críticas. Muito talentoso, diz outras boas coisas por lá.
A PM do Rio ficou desapontada ao saber que colaborou com o Zé Padilha para fazer o filme e acabou sendo mais uma vez achincalhada. Talvez ele tenha sido um pouco desonesto, após contar com a ajuda deles ao permitir acesso à corporação, mostrando o trabalho social dela e revelando seu lado bom que em nenhum momento foi retratado no filme. Entretanto, é muita ingenuidade deixar de levar em consideração o típico comportamento do Padilha. Quem conhece jornalista artista, como ele, sabe que esse tipo não expressa exatamente o que vê. Ao contrário, ele resolve ler os fatos com sua visão crítica particular sobre o processo e tem de dar uma pitada de polêmica para ser falado.