Fiquei assustado quando vi o capitão nascimento propondo o fim da PM no filme. Ideia estúpida sobre uma das poucas instituições de segurança que temos. No entanto, reflitamos sobre essa supervalorização dos comportamentos artistico-jornalísticos. É muito comum vermos nos filmes americanos fantasias conspiratórias sobre o FBI, a CIA o DEA etc. E olhe lá que estamos falando de instituições federais, assim como é aqui a PF. A diferença, é que lá eles entendem a mais tempo sobre liberdade de expressão e nós ainda temos a herança de um conservadorismo advindo do período ditatorial. Ou seja, não estamos acostumados a encarar ficção como instrumento de opinião, assim como informação jornalística. Tudo que vemos em telejornais ainda vira fato e toda opinião artística vira influência. Acredito que devemos amadurecer mais o modelo democrático. Assim, proponho que vejamos o filme como uma posição do artista que mostra a cara e é passível de críticas. Muito talentoso, diz outras boas coisas por lá.

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