Não aguento mais ouvir que todo jogo é dramático, que toda derrota do Brasil tem um motivo fora do time. Ou foi a bola, ou foi o frio, ou foi a altitude, ou foi falta de entrosamento. Nunca a culpa é do sujeito que foi mal, sem vontade, sem compromisso. Sempre o Galvão dá uma de psicanalista, ou de cientista da bola. Ele sabe tudo, ele tem que comandar tudo. Ninguém entra no ar enquanto ele não chama. Não duvido que o botão de abrir o áudio do comentarista ele tenha na mão. É um bolha pedante que apareceu na sombra do saudoso Osmar Santos, esse sim cheio de talentos, cheio da criatividade dos antigos locutores do rádio; alegre, emocionado e cheio das frases de efeito. Galvão tem o slogan programado, tem as estatísticas da produção que fazem ele se sentir no direito de criar os mais medíocres prognósticos. Tenta ele tornar cada partida um cruzamento de coincidências históricas e quase sempre tem algum tabu para se quebrar em um jogo. Mas em todo jogo esse tabu se quebra e ele fica como um serviço de metereologia que nunca funciona.
Minha campanha é que a gente possa ver o jogo pela Band. Tá certo que a Globo anda dando boas oportunidades para algumas cabeças novas depois que o CQC entrou rasgando no estilo antiquado da TV, mas nem por isso merece nossa consideração quando se trata do mala Galvão. Ele dá nó nos nervos de qualquer cardíaco e definitivamente elege algumas preferências para puxar o saco ninguém sabe a troco de quê. Pelo Arnaldo e o Casagrande realmente seria um motivo interessante ser "global" nessa Copa, mas é divertido ver o Neto falando um monte de abobrinha e me surpreendeu ouvir o Edmundo nos jogos menos importantes, está se saindo muito bem. Pelas imagens e exclusividade não justifica. A Band anda muito melhor, inclusive na cobertura, bastidores etc. e a geradora é a mesma, por sinal muito boa. Portanto reintero o apelo, pois não vale a pena prestigiar esse sujeito que desrespeitou o Pelé em 94.
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